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Tudo que é sólido se desmancha no ar. E no tempo. E no descaso.
Blocos de cimento do Parque Santa Terezinha, hoje parte da Fazenda Viladão, no trecho entre Tuparetama e São José do Egito. A parede da foto acima (vista pelo lado interno, por isso as letras ao avesso) é a única lembrança concreta do que antes fora o 1º aeroporto construído nesta região. O Parque Santa Terezinha era uma vila com casas padronizadas, escola, praça, capela e campo de aviação para pouso do monomotor do seu rico proprietário, o excêntrico "Seu Agostinho", que chegou a jogar sacos de dinheiro para povo, num dos seus sobrevôos pelo parque.
Situação atual do Pajeú Clube de Tuparetama, o primeiro e até hoje único clube social da cidade.
A casa sem telhado, na foto, fazia parte do limitadíssimo conjunto arquitetônico histórico de Tuparetama, das primeiras casas construídas na cidade, na atual Rua Cel. Manoel Benedito.
Foi totalmente demolida (a foto é de novembro/2006) e hoje no lugar temos um ponto comercial. Há uma lei municipal que proibe tais atentados à história e à cultura da cidade. A lei nunca foi cumprida; as autoridades (prefeito, secretários e vereadores) sequer chegaram a lamentar tamanho desrespeito à nossa memória; a comunidade de modo geral também não percebeu o que perdeu.
E assim seguimos em frente, retrocedendo sempre.
COR/CORPO 3
[ Estou com mais dificuldades que antes para atualizar o blog. Quando tenho tempo, a conexão com a internet não funciona. Quando funciona, não tenho tempo. Quando há uma conciliação entre tempo e conexão, o serviço do provedor se arrasta numa lentidão de doer nos nervos. Enfim, é isso: uma explicação para a demora na atualização do blog e para a falta de visitas e comentários nos blogs amigos ]
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