Há um menino
Há um moleque
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão.
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão.
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor.
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal.
Bola de meia,
Bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão.
Bola de meia, bola de gude
Milton Nascimento
4 comentários:
boa escolha....como é que vçs brasileiros têm a alma na voz...mas que pais de contrastes, vamos lá nós perceber.
Um abraço de Lisboa
Luís Galego
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essas fotos de infância são muito legais.
tenho algumas poucas assim que guardo como relíquias.
congelam o tempo e o espaço e nos dão a clara noção de onde chegamos.
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Ô Luís, nem nós entendemos. O futebol - como é conduzido - e a infância - como é tratada - são exemplos dos contrastes do Brasil.
Abraço!
Realmente, SEAN, fotos de criança são muito legais. Crianças, idosos e flores. Os três motivos são garantia de fotos interessantes, sempre.
Abraço. E obrigado pela visita. Aparece mais vezes aqui.
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